O período entre os 6 e os 9 meses é cheio de mudanças na alimentação do bebê. A grande novidade desta fase é que só o leite sozinho, seja o materno ou a fórmula em pó, passa a não dar mais conta de todas as necessidades nutricionais que o bebê tem para continuar crescendo forte e saudável. Chegou a hora de comer comida também!
A partir dos 6 meses, o sistema digestivo já está mais maduro, e o organismo é mais forte para enfrentar eventuais infecções ou alergias causadas por novos alimentos.
Aos poucos, o bebê vai começar a comer frutas amassadas e raspadas e gradativamente passará para as papinhas salgadas, primeiro no almoço e depois no jantar. Tudo sem pressa, com muita paciência, mas também com persistência.
O leite materno, no entanto, continua a ser um alimento importante e reconfortante para o bebê, e, segundo o governo brasileiro e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que seja oferecido até os 2 anos de idade ou mais.
A partir dos 6 meses, o bebê começa a movimentar a mandíbula de um lado para o outro, imitando a mastigação.
Mesmo que seu filho ainda não tenha dentes para mastigar, os especialistas consideram importante que ele se acostume a engolir pedacinhos de comida.
Procure oferecer alimentos amassados, e não batidos no liquidificador. Amassando a comida, você deixa que seu filho perceba as diferentes texturas dos alimentos e as sensações que eles provocam na boca. E ele sente melhor os sabores também.
Ainda por causa do nascimento dos dentinhos, para aliviar o incômodo nas gengivas, você pode dar alimentos mais duros para o bebê "roer", como um bico de pão italiano, ou um palito de cenoura, sempre tomando cuidado para a criança não engasgar.
Embora a amamentação seja recomendada até 2 anos ou mais, nesta fase muitas mães e bebês se decidem pelo desmame. É uma decisão pessoal -- só não vale parar de dar o peito contra a vontade, por causa da pressão dos outros.
Fonte: Babycenter
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